A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr título original: A Batalha do Apocalipse
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» sinopse Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana – é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense. Prólogo Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Armados com espadas místicas e coragem divina, Querubins leais a Jeová travaram uma sangrenta batalha contra o arcanjo São Miguel e os anjos que o seguiam. Deus, o Senhor Supremo de Todas as Coisas, continuava imerso no profundo sono que caíra após ter concluído o trabalho da Criação – o descanso do Sétimo Dia. Enquanto Ele permanecia ausente, os arcanjos ditavam as ordens, impondo seus desígnios no Céu e na Terra. Sentados no topo de seus tronos de luz, cada um deles almejava alcançar a divindade. Concentrando todo o poder debaixo de suas asas, os poderosos arcanjos, onipotentes e intocáveis, utilizavam a Palavra de Deus para fazer jus à sua própria vontade. Revoltados com o amor do Criador para com os seres humanos, e movidos por um ciúme intenso, decidiram ir contra as leis do Altíssimo e destruir todo homem que caminhava sobre a Terra, acabando assim com parte da Criação do Divino. Impulsionado por essa fúria, Miguel, o Príncipe dos Anjos, enviou à Haled diversas calamidades mas, como insetos persistentes, os mortais resistiram. Os tiranos alados desejavam um regresso à aurora dos tempos, quando só os animais povoavam o mundo. Eles nunca aceitariam venerar uma criatura feita do barro, uma vez que tinham sido gerados a partir do próprio esplendor e glória do Senhor. Decidido a eliminar de vez a humanidade, Miguel ordenou que os Ishim, a casta angélica que controla as forças da natureza, arquitetassem a Destruição Final. Submissos, eles derreteram as calotas polares e a Terra foi inundada por um volumoso dilúvio. Não obstante, os mortais novamente subsistiram. Diante de tanta morte e devastação, uma conjuração teve início. Em sua inocência política os líderes dessa conjuração foram traídos por outro arcanjo, Lúcifer, a Estrela da Manhã, único que conhecia o plano dos revoltosos para libertar o Paraíso da opressão a que era submetido. Quando o Arcanjo Sombrio denunciou as idéias revolucionárias, os rebeldes foram derrotados, expulsos do Céu, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o fim dos tempos. Enquanto a luz do Sétimo Dia brilhar, enquanto Deus continuar adormecido, os anjos renegados serão perseguidos e mortos pelos agentes celestiais. | ||||||||||
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